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GGE Cultural reúne alunos, famílias e escola em exposições artísticas

Tatiana Notaro
Tatiana Notaro
Publicado em 19/10/2019 às 17:30
Foto: Débora Claro
Foto: Débora Claro FOTO: Foto: Débora Claro

Diversas culturas se encontraram em forma de culinária, dança, música e encenações na edição 2019 do GGE Cultural, evento bienal que envolve professores, estudantes e famílias no desenvolvimento da aprendizagem, do repertório e do trabalho em equipe. Com o tema "Da história da arte à arte de contar histórias", a programação envolveu unidades do Colégio GGE no Recife, durante todo o dia, neste sábado (19), na Arena de Pernambuco.

As crianças do Ensino Fundamental 1 trouxeram para o GGE Cultural encenações criadas a partir da contação de histórias. Em ambiente escolar, foram trabalhados os tipo de gêneros, os elementos das histórias, as características dos personagens - e tudo criou vida pelas mãos dos próprios alunos.

“Trabalhamos a arte de contar histórias através dos contos, dos livros, dos seriados, ao longo do ano. A ideia é ampliar o imaginário infantil, criamos um cenário para que as crianças vivenciem a história”, explica ao Blog do Enem a diretora pedagógica da Educação Infantil e do Ensino Fundamental 1 do Colégio GGE, Anabelle Veloso.

Os pais aplaudiram apresentações como a origem do mundo segundo a mitologia chinesa, do 3° ano do Ensino Fundamental 1, Unidade Benfica, e a encenação da parábola bíblica do Filho Pródigo, ensaiada pela professora Tatiana Brandão. “Toda essa construção está relacionada à contação de histórias”, completa Anabelle.

Alunos do 3° ano do Ensino Fundamental apresentaram encenação sobre a mitologia chinesa | Foto: Débora Claro/ JC360

 

Parábola bíblica do Filho Pródigo foi encenada pelos alunos do 3° ano do Ensino Fundamental | Foto: Débora Claro/ JC360

Culinária e música

Também envolvidos na proposta do GGE Cultural, os alunos do 6° ano do Ensino Fundamental 2 aprenderam mais sobre cultura e culinária: origem, forma de fazer e história de alguns pratos bem característicos do Brasil e do exterior.

O grupo formado pelos alunos do 6° ano Matheus Lira, Luiza Carboni, Arthur Bandeira, Larissa Correia e Vinicius Ferreira aprendeu mais sobre a culinária mineira. A apresentação trouxe duas comidas bem típicas e populares: o pão de queijo e a ambrosia. 

“Aprendemos sobre a importância do pão de queijo para a população de Minas Gerais, e que a ambrosia tem origem portuguesa”, resumiu Arthur. O grupo foi orientado pela professora de Geografia, Camila Lira.

Cuscuz, sua origem e forma de preparo foram tema das alunas do 6° ano | Foto: Débora Claro

Alunas do 6° ano da Unidade Boa Viagem, Maria Eduarda Rocha, Clarice Maciel e Sofia Nascimento trouxeram o cuscuz para o GGE Cultural. “É tão nordestino que eu não sabia, antes, que o cuscuz é de origem africana, trazido para cá pelos portugueses”, disse Sofia.

Ao lado do amigo Fábio André, na voz, Carlos Neto tocou a música “Trem bala” ao violão. “Essa música é muito bonita e me faz pensar muito.Vou tocar e convidar vocês para uma reflexão”, disse Carlos, aluno do 9° ano do Ensino Fundamental 2.

Carlos e Fábio convidaram a plateia a refletir sobre a música "Trem bala" | Foto: Débora Claro/ JC360

Família presente

Fabiana Barbosa é mãe de Anne, aluna do Colégio GGE, e participou com a família da programação cultural. Aliás, de todo o processo até ali. “Eu também aprendi mais sobre a cultura, sobre os costumes dos chineses”, disse, sobre o trabalho da filha, que apresentou a culinária chinesa.

Tio de Anne e também pai de alunos do Colégio, Silvio Ribeiro elogiou a iniciativa. “Esse tipo de atividade é fundamental para o desenvolvimento da personalidade deles e nós, família, devemos compartilhar sempre desses momentos”.

A mãe de Anne disse ainda que além de participar ativamente do aprendizado da filha, utiliza todas as ferramentas disponibilizadas pelo colégio, a exemplo da agenda (link). “Se essa ponte entre escola e família não existir, não vai funcionar. Para mim, o GGE é como se fosse parte da família. Sempre que vou lá, sou muito bem recebida”, elogia Fabiana.

Caracterizada de chinesa, Anne listou tudo o que aprendeu no GGE Cultural e, em primeiro lugar, indicou o trabalho em grupo. “Houve estresse, mas tivemos que nos unir. No final, ficou mais que o assunto em si, mas o aprendizado com o grupo todo”.

Anne (C) com o tio e a mãe: integração com a família é fator essencial na aprendizagem no GGE | Foto: Débora Claro/ JC360